“Ser mulher é ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda. Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar cinderela quando a noite chega. Ser mulher é acima de tudo um estado de espírito, é ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim dividi-lo com o mundo.”

domingo, 11 de abril de 2010

Uma Escada para o céu

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010 08:00 - coluna 94fm - Bauru-SP

A busca do prazer individual encontra em sua prática grandes contradições.

Pertence à natureza humana a busca inconsciente de prazer duradouro, de permanente felicidade. “Todo prazer anseia por eternidade”, escreveu certa vez Nietzsche. Porém, os momentos de prazer que podemos ter em nossa existência são carentes de durabilidade. Por mais que todo ser humano anseie por uma vida prazerosa, parece ser ilusória a tentativa de uma sensação de felicidade constante. Justamente, a busca de constante prazer é a mais estimulada por nossa sociedade de consumo. O ser humano busca a felicidade por um caminho de prazer quando procura aumentar o número de episódios de prazer em sua vida. O objetivo é o aumento constante de boa comida, boa bebida, de sensações e emoções, enfim, a intensificação das experiências sensitivas. A busca de prazer também se manifesta na busca constante de alcançar objetivos individuais. O ser humano não procura viver o prazer no aqui e agora, mas sacrifica parte de seu tempo e energia, para alcançar objetiv! os como saúde, dinheiro, fama, reconhecimento, poder. O problema destas duas alternativas para a felicidade é o alimento constante da ambição individualista. Esta, além de ser um “saco sem fundo”, conduz o ser humano a uma verdadeira experiência de solidão. Sem dúvida alguma, para o sistema capitalista a busca de episódios de prazer ou da realização de objetivos individualistas geram consumo. Porém, a mentalidade do constante prazer nos leva a uma incansável busca de algo mais e o ser humano nunca alcança a satisfação. Pior que isso, a mentalidade hedonista faz com que o ser humano centre a razão de toda a sua busca em seu próprio ego. Assim, a necessidade de saúde, dinheiro, fama, reconhecimento, poder é insaciável e possui como objetivo uma única pessoa. Esta busca do prazer individual encontra em sua prática uma grande contradição. Enquanto o ser humano alimentar simplesmente seu amor próprio, a satisfação sempre será demasiadamente efêm! era e a necessidade de algo mais contribui para uma sensação frustra nte diante da realidade. Neste sentido, podemos compreender a provocante frase de Jesus Cristo: “Quem procurar ganhar sua vida, vai perdê-la, e quem a perder vai conservá la” (Lc 17, 33). Jesus não está de forma alguma pregando anulação da personalidade e muito menos submissão, mas apresentando uma fantástica dialética da
existência.

O TEMPO PARA SER FELIZ É AGORA, O LUGAR PARA SER FELIZ É AONDE VOCÊ ESTÁ!

Padre Beto