“Ser mulher é ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda. Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar cinderela quando a noite chega. Ser mulher é acima de tudo um estado de espírito, é ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim dividi-lo com o mundo.”

domingo, 31 de janeiro de 2010

Diário Pessoal (31/01)

Devemos viver de acordo com as oportunidades que aparecem em nossas vidas ou sonhar ???
Muitas vezes as oportunidades são maiores que nossos próprios sonhos...
Elas nos confortam da falta de realização de sonhos.
Mais cheguei a conclusão de que devemos sim aproveitar as oportunidades que aparecem, mais nunca deixar de sonhar.
Sonhar é fundamental para o nosso crescimento.
Estabelecer metas e objetivos nos anima a ir lutar e posteriormente aumenta a chance de vencer.
Por isso, vivo minha vida com oportunidades, mas não abandonei meus sonhos.
Decidi que neste ano vou a luta, sem perca de tempo.
Sei que posso chegar onde eu quiser, basta querer...
As vezes abandonamos coisas e pessoas por sonhos, nos sentimos culpados diante disso e devemos reconquista-los com o tempo.
"A vida è muito curta passa muito rápido, e só temos uma chance de dar certo "
Realização profissional, bens materiais, realização afetiva, família.... Essas são as ordens dos sonhos ao meu ver.
Vejo pessoas que são felizes no amor, mais não são felizes com a estrutura de sua família ou porque não se realizaram profissionalmente. Pode ser que nestes casos o amor seja algo tão forte capaz de fazer com que a pessoas deixem esses sonhos de lado.
Talvez...
Como eu ainda não tenho um amor tão forte que me faça mudar de idéia, cuido de mim...
Cuido dos meus sonhos, na escala que eu defini...
Pode ser que algo saia conforme o plenejado, isso já é esperado; Afinal quem aguenta uma vida tão certinha ??
Eu não...
Quero realizar meus sonhos, seja da forma mais certa ou mais errada.
Lembrando que a forma errada tem limite.
Não uso a forma errada atingindo as pessoas. Faço o que eu posso dentro dos meus princípios.
Princípios estes que me ensinaram a respeitar as pessoas, gostando delas ou não.
Princípios estes que me ensinaram a vencer por méritos próprios.
Princíos estes que me deixam dormir tranquila, que me deixam de bem com o papai do céu todos os dias de minha vida.

Não desistam de seus sonhos!!!!!
Livrai-me de todo o mal, Amém....


Nádia Oliveira

domingo, 24 de janeiro de 2010

O Marketing Consciente


O Marketing Consciente
Por Wagner José dos Santos

O marketing é um formidável instrumento da comunicação.
Garante um dinamismo ao mercado, uma ativação dos negócios
sem igual.
O marketing orienta, educa, ensina, mostra, oferece benefícios, facilita,
prevê, realimenta as trocas comerciais, desenvolve novos negócios gera empregos e desenvolve a economia.
O marketing está todo o tempo a nos envolver através da propaganda, promoção, pesquisa, estratégia, planos, merchandising, redação publicitária, atendimento pessoal.
Participa de nossas vidas como consumidor e pessoa.
Mas é preciso analisar a participação do marketing em vários momentos.
Quando o marketing comunica e vende atos de guerra,
faz propagandas de brinquedos que motivam a destruição, promove a imagem de uma pessoa de um modo falso, mostra programas de televisão preocupados apenas com a audiência imediatista disseminando o que é vulgar, praticamos o que podemos chamar de antimarketing.
O antimarketing é a mentira organizada, planejada, com estabelecimentos de estratégias sofisticadas de promoção e propaganda.
Propagandas sobre automóvel por exemplo, mostram claramente como o ser humano pode ser colocado como uma peça descartável.
A pessoa é apresentada como um instrumento de consumo e a qualquer instante pode ser trocada por um bem material.
Deste modo, casos como relações amorosas, estabelece como critério principal de escolha do parceiro à posse deste bem no lugar das qualidades sensíveis do outro.
Talvez possamos encontrar aqui várias respostas para vazios interiores, e da eterna dúvida da pessoa que não sabe se foi escolhida por ser ou ter.
Propagandas como produtos de beleza ou para emagrecimento prometendo resultados impossíveis e visando apenas o aspecto físico, o visual, o cenário, a ocupação do espaço individual; deixando lacunas quanto aos aspectos éticos, culturais, o relacionamento real com e através do outro e a solidariedade, mostram uma total falta de respeito ao consumidor; antes do mais nada um ser humano.
Como a promessa na mensagem é mentirosa e logo efêmera, a todo o momento é necessária a renovação.
Novamente é preciso ir ao mercado de ilusões, em busca do novo, e na maior parte das vezes nem é tão novo.
É o eterno sofrimento de sisífo.
O antimarketing propõe um sentido utilitarista do ser humano.
Enfatiza o pensamento linear inconseqüente e releva o pensamento vertical.
Quanto menos pensar melhor.
Precisamos de um marketing mais consciente, mais humano.
O marketing consciente faz as combinações certas entre mensagens e valores humanos significativos.
Não elabora novas embalagens ou marcas com o mesmo conteúdo
para a prática do aumento do preço.
Dá um basta e para de vender poder, dinheiro, sucesso fácil, e
megalomania; passa a compartilhar responsabilidades reais, éticas nas suas promessas.
Não vende ilusões.Para de criar necessidades supérfluas.
Apresenta a mensagem o mais totalizante possível e não sectarista, promovendo a real sinergia entre consumidor e produto.
Agrega valores do marketing cidadão, do marketing social no mais amplo sentido.
Veja o caso da prática do marketing na cultura.
Com a aplicação do marketing consciente, ao estabelecer diretrizes e estratégias de comunicação para promover uma obra de arte, por exemplo, o valor de conteúdo, das qualidades intrínsecas, do significado da obra tem de vir em primeiro lugar, e não o valor comercial que aparece direta e indiretamente na mensagem.
A obra é a finalidade ultima do acontecimento, não pode em nenhum momento ser meio.
A promoção cultural não e um evento cheio de pirotecnias, de vaidades, a serviço da inveja e competitividade predatória.
Isto é cultura corrompida que leva o consumidor não a conversa
produtiva sobre a obra, mas a afirmação de posições, a exibição de status do conhecimento e egos econômicos insuflados; é a troca do mercado das importâncias.
Por incrível que pareça o marketing ainda não conseguiu popularizar no Brasil a sua própria mensagem, a sua verdadeira missão.
Marketing e vendas no Brasil, ainda são sinônimos de “esperteza”,
“manipulação”, “jeitinho”, “enganação”.
Tem um sentido de superficialidade.
Por isto mesmo vemos profissionais e pessoas fazendo referencias a marketing como um instrumento pejorativo; um mal necessário.
Estamos à frente de três desafios, mostrar a verdadeira missão do marketing, praticá-lo de um modo muito mais consciente e de profissionais mais sábios, dispostos a analisar os impactos e as conseqüências mais amplas das suas mensagens na mente do consumidor.
Estes profissionais deverão ter a coragem de recusar a elaborar
mensagens com sentido claramente predatório, pois elas existem as
centenas.
É grande a responsabilidade destes profissionais.
Afinal o redator publicitário é o escritor mais lido com presença diária em nossas casas.
O marketing consciente é ético, social e totalizante.
E mais, precisa ser simples.
Ser simples não é sinônimo de ingenuidade ou tolice.
O marketing consciente simples é espontâneo, livre de status, de venda de sucesso fácil, sem afetação ou preciosismos refinados escondidos
ou não nas mensagens, que provocam na mente do consumidor angústias de consumo que não podem ser cumpridas.
Não promove a venda de produtos e serviços onde as embalagens e as mensagens persuasivas sem conteúdo de valor servem apenas para
vender mais caros bens supérfluos ou não.
Não cria falsas ilusões na mente do consumidor.
O marketing consciente é mais orientador, solidário, e menos desafiador.
É um marketing mais de conteúdo de valor real.
E o seu poder de persuasão fica implícito na marca marketing que assume nítidas características de verdadeiro interesse pelo ser humano.
Não cria ansiedades desnecessárias ou angustias de consumo predador.
Nem permite a presença da inveja ou conflitos entre egos.
Seu apelo esta mais para um marketing universal, aconselhador e menos para um marketing de ego.
O marketing consciente pode dar um novo rumo nas políticas de prioridades econômicas, forçando os investimentos e a produção de bens mais democráticos no lugar de bens para o privilégio de poucos.
É imperativo dar uma nova dimensão no marketing, como um
antídoto ao antimarketing.
E com a aplicação do marketing consciente, as mensagens serão elaboradas com mais sabedoria e humanidade; tarefa para profissionais corajosos, capazes de renunciarem as tentações e com alto grau de ética e moral.